(Quase) Diário de uma leitora: O 2015 que não promete

by - segunda-feira, março 09, 2015

Ok, eu sei que esse aqui deveria ser um lugar dedicado a resenhas literárias. Um blog no qual eu deveria colocar minhas leituras em ordem e fazer algo que preste com elas ao invés de deixá-las gastando meus neurônios, algo repleto de promessas. E obviamente, como acontece com toda promessa feita em clima de festa do ano novo, essa também acabou se perdendo em algum lugar da minha agenda, entre minhas obrigações e as coisas que quero fazer.

Mas, porém, contudo, todavia, ainda posso usar esse blog para mais do que resenhas sérias. (Aliás, a quem estou querendo enganar, já que não sou séria coisa nenhuma?). Ainda posso fazer posts sobre o cotidiano de uma leitora, sobre impressões que estou tendo durante minha leitura, sobre meus duelos internos para lidar com alguns dos livros que tento ler e trocentos outros dilemas que talvez possam interessar a alguém além de mim. Então, dou início ao marcador do "(quase) diário de uma leitora."

Certo, já entendi a indireta. Vou parar de enrolar.

Ok, isso mesmo. Eu só estava enrolando antes de começar a postagem do dia. E o que esteve ocupando minha mente nos últimos dias é o fato de que 2015 não parece ser um bom ano para minhas leituras. Sei que só estamos no começo, mas está bem difícil.

Contando desde o primeiro dia de 2015 até a data atual, já posso contabilizar 11 livros. Sim, é uma quantidade acima da média em muitos sentidos especialmente levando em consideração aqueles que não compartilham da mesma compulsão por leitura. Normalmente eu não levaria a "contabilidade" a sério, mas nesse caso ela reflete o meu desânimo. Em tempos normais já teria lido bem mais do que isso e o meu desânimo vale como um sinal incômodo.  


Certo: foram 11 livros. E devo dizer que foram 11 leituras que nem sempre me deixaram lá muito satisfeita. Dessa lista, apenas quatro me deixaram feliz, mesmo que não necessariamente por uma boa história, mas pelo grau de envolvimento que me despertaram. Fora isso, o que me resta nesse momento é um profundo desânimo de olhar para minha estante, onde juntei os livros físicos que ainda não li, e também de olhar meu Kindle, sempre tão fiel e disposto. E do jeito que as coisas estão fluindo, devo ler bem menos esse ano, o que não é exatamente um problema já que a qualidade é mais importante que a quantidade.

Dentre minhas pseudo promessas para 2015 estão a de (tentar) ler os livros que estão parados há séculos na minha estante e também a de buscar a leitura de clássicos. Então sigo tentando desencalhar o que tenho parado (dois deles estão bastante propensos a serem doados para a biblioteca municipal), abrindo espaço para novos livros que não deixo de comprar e também tendo bom resultados com os clássicos (antigos ou mais atuais) que me dispus a tentar. Tudo na marcha lenta e também inconstante que meu ânimo permite.

Mas tudo bem. Não tenho exatamente um projeto leitura em mente, muito menos uma obrigação. Além disso ainda estamos em março. Ainda há esperanças para um 2015 decente nesse departamento.

( R'hllor, dei-me forças para resenhar esses 11 livros qualquer dia desses...)

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