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A Garota da Biblioteca

Com a expansão da tecnologia a combinação leitura x internet teve excelentes resultados para pessoas que gostam de ler, dando espaço para que seus hobbys normalmente tão desprezados pudessem ser assuntos de redes sociais, blogs e vlogs.
 
Blogs sobre livros e literatura são hoje uma constante, dando uma turma a aqueles que se sentiam estranhos por gostarem de ler. Também são ferramentas importantes para editoras e o próprio público: as editoras podem utilizar-se deste espaço para planejamento e mensuração de resultados enquanto o público pode tomar conhecimento de resenhas, opiniões e informações que nenhum vendedor de livraria nos forneceria. E o principal point é justamente o Skoob.
 
 
 
Quem acompanha o mundo da literatura provavelmente sabe do que se trata: uma rede social que fala sobre livros, com discussões, interações, resenhas e tudo o mais. É justamente nas resenhas que residem os problemas: se há algo raro nas resenhas do Skoob é justamente o conteúdo.
 
Explicando a razão desse post longo e da introdução: alguém já reparou que a maior parte dos leitores simplesmente repetem a sinopse do livro no espaço das resenhas?
 
Bom: as pseudo-resenhas que são meras cópias das sinopses pouco ajudam alguém na decisão de ler algum livro. Sinopse por sinopse, o próprio Skoob oferece. Uma resenha para uma rede de relacionamentos como o Skoob não demanda uma introdução tão longa ou for dummies quanto um blog literário exigiria.
 
Mas crianças, POR FAVOR! Não copiem sinopses para colocar nas resenhas do Skoob! É desperdício de letras, de teclas e também um verdadeiro abuso para a paciência do pobre leitor genuinamente interessado nas possíveis respostas para a pergunta mais banal: o livro é bom?
 
Apenas responda à pergunta. Simples assim.
Quem me conhece sabe que sou uma leitora voraz, por assim dizer. Não, não é nenhum exagero. Normalmente eu devoro livros sem nenhuma vergonha disso e compro livros da mesma forma como a maioria das mulheres compram roupas e sapatos. E claro, com o passar do tempo fui sentindo a necessidade de incluir a tecnologia no meu cotidiano de leitora.

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Kindle

Explicando: parte do meu trabalho exige que eu não tenha rotina, portanto período de viagens sem hora para voltar são parte do meu cotidiano. Claro, viagens longas exigem alguma forma de passar o tempo e livros sempre foram meus melhores amigos nesta hora. O problema é que pode não ser muito simples quando uma das suas fixações mais recentes são livros como os da saga "Crônicas de Gelo e Fogo”: Neste mesmo momento, começaram a chegar ao mercado brasileiro boas opções de e-readers.

Foi neste momento da minha humilde vida que a tecnologia interferiu nos meus hábitos de leitura e eu comecei a pesquisar, chegando a nomes amplamente conhecidos como Kindle e Kobo. Após semanas de pesquisa, adquiri o Kindle 6 (modelo basicão, único disponível no Brasil até o momento).

Estive com ele por um mês. Pouco tempo, mas o suficiente para ler 11 livros. E vivi com o Kindle uma relação tão intensa quanto se pode esperar de amantes obsessivos. Mas aí pensei em degraus mais altos quando o Kobo Glo chegou ao mercado nacional. O kindle paperwhite (versão da Amazon para o Kobo Glo) já estava nos meus pensamentos, porém o preço e a comodidade do Kobo Glo falaram mais alto. E desde então, já li mais 8 livros com o último brinquedinho.

Então, 19 livros depois, acho que disponho de bagagem suficiente para dividir com você o que mudou desde então. Não vou entrar em detalhes sobre as funcionalidades de cada um dos aparelhos, mas sim considerações sobre ebooks e tudo que a tecnologia me proporcionou neste quesito desde então.

Kobo

Praticidade

Adoro livros impressos, mas nem sempre são a melhor escolha quando você passa muito tempo na rua. Usando o mesmo exemplo das “Crônicas de Gelo e Fogo”.Os ebooks não amassam nem pesam na sua mochila.

Conforto

Se você lê com aparelhos como Kindle e Kobo, tem o acesso à tecnologia e-ink, que imita o efeito da tinta no papel e também não tem reflexo. É como ler um impresso de verdade. Portanto não falta conforto para ler o seu livro preferido o que aliás também proporciona rapidez.. Um tablet pode ser multiuso e o escambau mas não é a melhor ferramenta pra leitura.

Economia

Bom, nem é preciso entrar em detalhes, né? Embora os preços praticados nos ebooks ainda sejam absurdos no Brasil, também são pouco mais baratos que os impressos. E pra quem tem mais disposição de fuçar é possível encontrar pacotes de ebooks grátis. Não é legal, mas é uma forma. Então na prática, se você é adepto do método “fuçômetro”, você pode comprar somente aquilo que realmente quiser em sua estante.

Estímulo

Com os e-readers, eu passei a ler muito mais. Basta verificar a incrível marca de 18 livros desde que aderi ao Kindle e ao Kobo. Convenhamos que é um número de respeito, pelo menos pra mim que costuma ter o tempo tão escasso.

Sentimento de culpa

Estranhamente um aparelho pequeno é capaz de causar algo tão desgastante quanto sentimento de culpa. Após acabar um livro, não consigo ter aquele descanso que o cérebro merece entre uma obra e outra. O negócio é emendar as leituras até que a cuca se esgote completamente. Isso não acontece com os impressos. Talvez por ter um maior impacto do tamanho daquilo que estou lendo quando vejo um tijolão por perto.

Facilidade em abandonar livros

Falando sobre o quesito acima, normalmente os livros impressos não são fáceis de abandonar. Em compensação os ebooks não me despertam culpa nenhuma nesse sentido. Abandono sem dó nem piedade se a história não me agradar.
Agora o último ponto dessa história toda é: ler ebooks vai me fazer deixar de comprar livros impressos?

A resposta é não. Não vou deixar de ler livros impressos e nem de comprá-los. Apenas isso vai diminuir a quantidade de livros que normalmente eu compraria por impulso e pegaria nojo da história durante as primeiras páginas. (“Vide “50 tons de whatever” ou “O lado bom da vida”).

Para quem gosta do cheiro de livro novo ou do barulhinho das páginas, o ebook é uma forma de incrementar a leitura, de aproveitar tudo o que a tecnologia pode oferecer em prol do hobby que mais amamos. Sem medos ou menosprezos, pessoal. Livros e impressos se completam. Sem grilos! Que tal então unir o útil ao agradável?
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A Garota da Biblioteca

Amor pelos livros, admiração pela cultura inútil e tendências ao burnout.

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