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A Garota da Biblioteca

Depois de um tempinho de ressaca literária e sem conseguir concentrar minha leitura em algo que pudesse resultar em uma resenha coertente, eis que volto trazendo algo que não achei que pudesse acontecer tão cedo. A resenha de uma história pela qual normalmente eu teria um certo receio em ler: “A Colcha de Despedida” de Susan Wiggs.

Capa

A Colcha de Despedida
Susan Wiggs – 285 páginas
Editora: Harlequin Brasil
A loja de tecidos preferida de Linda Davis é o lugar em que as mulheres se encontram para compartilhar suas criações: colchas de casamento, colchas para bebês, colchas de comemoração. Cada qual costurada com muitos sonhos, esperanças e suspiros. Agora, a única filha de Linda se prepara para entrar na faculdade, deixando- a confusa com tantas emoções. De um lado, a felicidade por Molly ter crescido. De outro, uma pontada de angústia por vê-la partir. Qual será o papel de Linda quando ela não for mais necessária como mãe? Ao viajarem juntas para fazer a mudança de Molly, Linda prepara uma colcha com os retalhos de roupas que ela guardou de sua menina. A barra do vestido de batizado, um enfeite de fantasia. Ao unir cada pedacinho, ela descobre que lembranças podem ser costuradas de modo a manter ambas, mãe e filha, com o coração aquecido por muito tempo…

Voltando ao assunto: eu normalmente teria muitas reservas, especialmente pelo estilo da editora Harlequin, dedicada essencialmente a romanções que não necessariamente prezam pela qualidade. Ok, nada contra romances, mesmo porque eu também gosto muito, mas falta de qualidade é triste. De qualquer modo me interessei pela sinopse (mesmo não gostando de artesanato), e comprei o ebook e após várias leituras não aproveitadas de outras obras, eis que me envolvi justamente com essa.

Li em uma única noite. Trata-se de um livro curto e com a linguagem bem acessível. Escrito em 1ª pessoa e se passando na perspectiva de Linda, o livro é muito bem sucedido em praticamente todas as suas intenções. A narrativa transmite delicadeza, tem forte alusão ao artesanato e aos sentimentos despertados nas mulheres que lidam com ele, e mais que um quilt que é o ponto de partida da livro, suas alusões são muito pertinentes na construção da história de seus personagens . Não se trata de uma família perfeita e de uma vida perfeita – embora a narrativa em primeira pessoa possa fazer caber esse pequeno deslize. Trata-se de um projeto para agarrar-se a algo e evitar a síndrome do ninho vazio, com uma escrita muito confortável de acompanhar.

Muitos podem dizer que é clichê. Sim, a história pode ser clichê, seu ponto de partida pode ser clichê, mas quem disse que os clichês tem de ser necessariamente algo ruim? Depende muito da habilidade do autor construir algo digno em um cenário onde se pensa que tudo foi feito, com uma sinopse da qual muitos poderiam torcer o nariz. E Susan Wiggs foi muito habilidosa em construir essa história.

Se você gosta do estilo mulherzinha – e não tem nenhuma vergonha disso – a leitura é muito mais que recomendada! (e com quatro corujas de classificação)

Mais uma vez, em uma tentativa de ser linear a respeito do que leio e escrevo, eis que vou tentar falar da minha última leitura: A Casa das Orquídeas, de Lucinda Riley.

A Casa das Orquídeas

Lucinda Riley - 560 páginas
Editora Novo Conceito
Quando criança, a pianista Júlia Forrester passava seu tempo na estufa da propriedade de Wharton Park, onde flores exóticas cultivadas pelo seu avô nasciam e morriam com as estações. Agora, recuperando-se de uma tragédia na família, ela busca mais uma vez o conforto de Wharton Park, recém-herdada por Kit Crawford, um homem carismático que também tem uma história triste. No entanto, quando um antigo diário é encontrado durante uma reforma, os dois procuram a avó de Júlia para descobrirem a verdade sobre o romance que destruiu o futuro de Wharton Park... E, assim, Júlia é levada de volta no tempo, para o mundo de Olívia e Harry Crawford, um jovem casal separado cruelmente pela Segunda Guerra Mundial, cujo frágil casamento estava destinado a afetar a felicidade de muitas gerações, inclusive da de Júlia.


Devo destacar algo importante a respeito desta autora para que talvez me compreenda melhor nesta resenha: este é o segundo livro que leio de Lucinda Riley e, assim como da primeira vez, fiquei com a sensação de que depois deste livro, precisaria de algo mais sério (ou mais real) para digerir e seguir em frente com as minhas leituras.

Por qual razão? Bom, pelo menos em “A Casa das Orquídeas” e “A Luz Através da Janela” Lucinda Riley é puro romanção dramático. Daqueles dignos de choro, reviravoltas, e mais choro… e mais reviravoltas. Isso é ruim? Não. É bem interessante para quem  tem a paciência com o gênero. Como eu tenho paciência com novelas, por que afinal não teria paciência com um livro nesse estilo?

“A Casa das Orquídeas” se baseia sobretudo em dramas, tragédias pessoais e amores perdidos. Alguns em maior ou menor proporção, alguns dramas excessivamente “dramáticos” e outros perfeitamente plausíveis. Também se baseia nas reviravoltas que a vida dá (e olha que são várias), além ainda da expectativa de um final feliz. (não, não é spoiler. É tanta merda que já aconteceu ou ainda está acontecendo que não tem muito pra onde piorar no final então o jeito é esperar o melhor.)

O livro varia entre a narrativa em 3º e a 1º pessoa na voz de Júlia Forrester, protagonista da história. Os personagens então entre tediosos, chatos, malas sem alça, imbecis e pessoas legais. Praticamente todas elas com um belo de um quinhão de sofrimento pra contar.

Já a escrita da autora é simples e o leitor não tem qualquer dificuldade em acompanhar a história. Talvez a respeito do nome dos personagens vez ou outra mas isso pouco incomoda na prática. Por vezes, o livro me lembrou fanfics do mesmo estilo “tragédias e reviravoltas” e de nível de escrita mediano, de autores que estão começando a se expressar melhor, porém por mais ideias interessantes que tenham, ainda esbarram na simplicidade excessiva e quase escolar de seu texto. O que não significa necessariamente ser mal escrito. Quando a ideia é falar de literatura, os conceitos de mal e bem escritos são bastante dúbios e mais ligados a gosto pessoal que a algum critério mais justo. Minha classificação nele do Skoob (3 estrelinhas) se deu mais pela história em si (ainda que reviravoltante demais para mim) do que por algo acima disso, pois manteve meu interesse.

Enfim, se você gosta de romance, tem paciência pra drama, acredita no amor e quer algo para se distrair e no qual não precise estar muito ligado para acompanhar, A Casa das Orquídeas é uma boa pedida.

E lá vamos nós falar de livro! E eis que dessa vez trago algo que tem mais a ver com a ordem cronológica das minhas leituras.  Embora eu já esteja lendo outro livro a esta altura, hoje é a vez de falar do último desafio: “A Peculiar Tristeza Guardada Num Bolo de Limão”


A Peculiar Tristeza Guardada Num Bolo de Limão

Aimee Bender – 304 páginas.
Editora Leya
O que você faria se pudesse sentir o gosto das emoções? Rose Edelstein é uma menina que descobriu ter um talento incomum: ela sente o sabor das emoções das pessoas que preparam aquilo que come. E tudo começou semanas antes de seu aniversário quando, depois de uma briga com seu pai, sua mãe resolveu fazer um delicioso bolo de limão. Imagine o que você faria se seu paladar pudesse decifrar o gosto das emoções? É com isso que Rose tem de conviver daqui para frente. Com apenas nove anos, a curiosa menina sabe o que cada um sente secretamente e percebe que nunca mais comerá seus pratos preferidos do mesmo jeito. E o que ela pode fazer para lidar com isso?


Esse livro não chegou a mim com alguma história em particular. Apenas navegando pelo site da Kobo, me interessei pela sinopse, peguei a amostra de um dos capítulos, me pareceu interessante e resolvi comprar. Simples assim. Fui atraída inicialmente pela narrativa, e se depender deste aspecto digo que foi uma leitura que valeu a pena.

O livro, narrado em 1º pessoa pela protagonista traz consigo imagens muito delicadas a respeito dos atos que se desenrolam nas tramas. Seja uma simples cena na qual haja uma combinação de temperos na cozinha, ou uma descrição banal, a impressão que se tem é tudo milimetricamente planejado. É uma narrativa gostosa e confortável e que permanece dessa forma ao acompanhar a vida de Rose, desde a descoberta de seu dom – aos nove anos ao comer um pedaço de bolo de limão – até a vida adulta e não traz peso nenhum ao leitor no desenrolar de seus dramas causado por sua habilidade incomum. As coisas fluem de forma invejável, com um ritmo sereno e interessante.

Embora a narrativa seja gostosa é preciso prestar atenção em outros personagens, que à menor distração ou pular de páginas pode trazer alguma informação importante. Embora as tramas relacionadas a sua mãe aconteçam de forma explícita e bastante compreensível ao leitor desde o primeiro olhar (quem não repararia já que foi com a comida da mãe que Rose teve sua primeira vivência de seu dom?), o mesmo não acontece quando se trata de de seu irmão mais velho, um garoto prodígio com sérias dificuldades de socialização, ou da postura de seu pai frente à família, que diversas vezes soa displicente.

No decorrer das páginas, Rose cresce e amadurece altamente condicionada por seu dom e pela vivência dos acontecimentos de sua família, com uma aura conformada, até infeliz, como para quem cada dia é um fardo, e de certa forma é, embora ela se acostume. Mas tudo isso acontece em etapas que, embora por vezes se arrastem até  infinito nas divagações de Rose,  merecem ser lidas embora por fim as coisas soem… abruptas demais. Talvez pelo local do ponto final, pelas divagações que isso envolve.

Minha avaliação dele no Skobb se deram justamente pela narrativa gostosa, em contraponto com a história que por vezes soa arrastada. De qualquer modo, vale a pena ler.

Certo, seguindo uma ordem nada cronológica nas minhas leituras (já li este há um tempinho), aí vem mais uma resenha literária para você, caro leitor. Dessa vez, um livro que fala sobre… leitura! O que você acharia de ler um livro por dia durante um ano e ainda por cima fazer uma resenha a respeito?

Desafio complicado, não é mesmo? Mas é exatamente disso que se trata a obra “O ano da leitura mágica”.

O ano da leitura mágica

Nina Sankovitch – 232 páginas
Editora Leya
Um desafio: ler um livro por dia durante um ano. Você aceita? Essa foi a promessa que Nina Sankovitch fez a si mesma. Após perder a irmã mais velha para o câncer, e embora precisasse cuidar dos quatro filhos e lidar com os percalços que fazem parte do cotidiano de uma grande família, Nina cria uma jornada para si mesma: ler um livro por dia durante um ano inteiro. Nesse verdadeiro sonho literário, nossa heroína descobrirá que o ano de leitura mágica mudará tudo ao seu redor e que os livros são uma ótima terapia.


Bom, você deve estar pensando: “ah, mas é impossível”, ou “ah, mas aí pega um livro fininho e moleza…” . Claro, pensamento normal, mas antes de mais nada é preciso esclarecer algumas coisas importantes a respeito da forma com a qual a autora encarou esse desafio. Havia regras no jogo, portanto pode acreditar, não era tão simples assim.

Antes de começar, Nina Sankovitch fez algumas contas no planejamento de sua aventura: livros com pelo menos três centímetros de espessura (geralmente um total de 250 a 300 páginas). A autora calculou o tempo que demorava para ler e também quanto demoraria para escrever cada resenha, isso considerando que ela tinha uma família para cuidar. Uma vez tudo planejado, deu início a sua jornada.

O resultado do seu ano de leitura resultou em um livro do qual não há nenhuma outra ficção senão aquela ao qual ela consumia. É preciso lembrar que não se trata de um livro destinado a ser um bestseller. É uma obra que fala sobretudo a respeito de memórias, portanto sua narrativa tende a ser arrastada, com vários trechos com a intenção de serem edificantes e significativos sobre sua paixão por livros. Sem contar ainda que sofre de excessos: há coisas que poderiam ser suprimidas sem qualquer prejuízo, pois soam repetitivas aos olhos e memória do leitor. Ou seja: não espere dinamismo ou você vai se decepcionar.

Maaaaaas… em geral é um bom livro. É sensível, cumpre o que é prometido e para quem ama literatura em geral é uma boa pedida.

Para os interessados em saber quais os livros lidos pela autora durante esse um ano de jornada, no fim da obra há um anexo com os nomes, inclusive em português caso tenha havido tradução. Portanto há grandes chances de você encontrar por lá vários nomes para sua listinha de livros a ler. Vale a pena.

E eis que a mágica da leitura acontece! Ontem eu terminei de ler um livro que queria ler há muito tempo! Aliás, muito tempo mesmo: mas bora lá ver qual era o tão desejado da vez:


Sinopse:
Samantha Kingston tem tudo - o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta - da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete 'segundas chances', na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha começa a desvendar o mistério que envolve sua morte - podendo descobrir, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder.

De início, mais uma história de pobre: eu queria muito esse livro, mas ele era caro demais para o meu gosto, portanto sempre acabava comprando outros livros mais importantes. No fim, acabei comprando o ebook e lendo no Kobo. Uma saída bem mais em conta e também prática, visto que no momento é muito mais simples para mim ler em um e-reader do que o livro impresso. Mas ok, muitas expectativas depois, vamos ao resultado:

Duelei muito contra esse livro durante as primeiras páginas. Não sei bem dizer se seria pelo fato de ter acabado de sair de uma ressaca literária daquelas ou se teria algum outro fator envolvido, mas lutei muito contra a narrativa da autora e também contra suas personagens, bithcies demais para minha sanidade mental. Tá, beleza, vamos ignorando e continuando a canção.

A leitura estava ficando bastante arrastada. De início a narrativa da Lauren Oliver não estava ajudando muito. Às vezes soava como uma introdução muito longa, embora a forma como ela escreve, apresenta e expõe a personagem seja a melhor possível para a temática. Estamos falando de uma história que se propõe a despertar reflexões em seus leitores, de um livro com páginas cheias de pequenos fragmentos de sabedoria e belos parágrafos que expõem dúvidas a respeito da existência de um amanhã e dos rumos que as vezes tomamos.

Algumas coisas se tornam lindas quando você realmente olha

Foi quando percebi que certos momentos se estendem para sempre. Mesmo depois que terminam, continuam, mesmo que depois que você está morta e enterrada, esses momentos perduram, no passado e no futuro, até a eternidade. São tudo e estão em todos os lugares ao mesmo tempo. São o significado.”

Samantha Kingston poderia ser uma personagem típica das comédias de Sessão da Tarde ou Temperatura Máxima se os seus dilemas no fim não estivessem bem longe de serem “leves”. Ao contrário de outras mil tramas que existem por aí, ela descobre o quanto os caminhos que sua vida tomou e suas atitudes dentro do seu universo de popularidade não significam nada da pior forma a ser considerada possível.

Em suas várias “segundas chances” de fazer tudo diferente ela redescobre o valor das pequenas coisas que a popularidade a fez deixar para trás e vai perdendo o preconceito com atitudes e pessoas que sua “reputação” a fez ignorar. Começa a descobrir e  redescobrir as pessoas não passavam de um rótulo para Samantha até então. Também descobre qual o sentido que tudo aquilo que está vivenciando. E o que a personagem aprende também vale para nós, que estamos um pouco apartados de seu universo perfeito.

Então, basicamente: não é o melhor livro do mundo, muito provavelmente não vá ser tão tocante ou badalado quanto “As vantagens de ser invisível” (e desde quando isso é tocante, minha gente?), mas com certeza vale a leitura.

Título original: Before I Fall
Autora: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 358
Ano: 2011

Seguindo então para a minha primeira resenha desse espaço, acho que vale a pena falar sobre as razões da escolha a respeito desse primeiro título: caso você nunca tenha tido curiosidade de dar uma olhadinha singela no perfil desta autora que vos fala, eu sou jornalista e com um grande fraco por telenovelas.

Sim: eu gosto de novelas, faço o possível para consumir e ler mais sobre o assunto sempre que posso. Acredito no poder de mobilização do gênero e não o acho “alienante”, como se limitam a crer a maior parte dos teóricos, filósofos de boteco e também tipos pseudopolitizados. Acredito tanto no gênero que ele foi a grande matéria-prima do meu TCC da faculdade.

Sendo assim, no dia em que vi este livro na livraria fiquei absolutamente doida, mas ele era caro demais para o meu bolso de pobre. Porém, anos e anos depois em uma das lindas promoções do Submarino, finalmente consegui o meu!

História encerrada e com final feliz e devidamente explicada, vamos ao que interessa:

A Seguir, Cenas Do Próximo CapítuloA Seguir, Cenas Do Próximo Capítulo

Cintia Lopes, André Bernardo - 282 páginas
Editora: Panda Books
Neste livro, Cintia Lopes e André Bernardo entrevistaram 10 autores para saber como é o processo de criação dos enredos, a escolha dos temas, a construção dos heróis e dos vilões, a reescrita da trama para atender o público, relação com diretores e atores e outros segredos da profissão autor de novela.

O livro tem como foco as particularidades e experiência dos principais autores de telenovelas brasileiras. No caso da obra e de sua época foram entrevistados Aguinaldo Silva, Benedito Ruy Barbosa, Carlos Lombardi, Gilberto Braga, Glória Perez, Lauro César Muniz, Manoel Carlos, Silvio de Abreu, Walcyr Carrasco e Walther Negrão.

Embora tenha sido editado em 2009 e com isso não abranja alguns dos autores mais prestigiados atualmente, o livro não perde sua credibilidade. “A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo” abrange influências históricas e geradoras de marcos contextuais do gênero, e com isso faz com que seu trabalho possa perdurar. Embora muitos desses autores não sejam mais os grandes “badalados”, suas participações foram fundamentais para que a telenovela se consolidasse na TV brasileira.

A obra é composta por entrevistas com os escritores citados, além ainda do relatório de marcos da telenovela criados por cada autor, incluindo por exemplo “pares românticos, cidades imaginárias, bordões famosos, vilões memoráveis personagens fantásticos e cenas antológicas”.
Para os leitores mais interessados, também há a chance de conhecer os roteiros originais da principal obra de cada um deles.


As entrevistas foram muito bem conduzidas e não se limitam ao “falar bem da Globo”. Aliás, para os haters provavelmente será um livro interessante dado a quantidade de autores que já tiveram problemas de relacionamento com a emissora.

Há também muitas curiosidades sobre as obras e o processo de escrita e criação das histórias que fazem a cabeça dos telespectadores. Do mesmo modo, também toca em assuntos sérios como as relações entre autores x telespectadores e o rótulo de “alienante” que o gênero carrega através de seus anos de existência.

A obra serve muito bem para quem gosta do gênero telenovela, para quem trabalha com comunicação ou também para quem deseja aprender algo sobre o assunto. Não segue um viés teorico e tem linguagem acessível a leigos, sendo portanto indicada a todos que tenham interesse genuíno.
Portanto, caso você tenha interesse, mente aberta e muita força de vontade para aturar os comentários de nossos queridos pseudopolitizados e desinformados, esse livro com certeza será uma boa aquisição.

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