Ok, este é um post "dois-em-um" mas estou me esforçando para que possa valer a pena. Provavelmente valerá, caso você goste de um romance...
Basicamente estou aqui hoje para falar dos livros "O Duque e eu" e "O Visconde que me amava", respectivamente o primeiro e segundo volume da série 'Os Bridgertons", escrita por Julia Quinn. Como você pode imaginar, são romances de época, mas escritos de modo surpreendente. Confira:
Título: "O duque e eu" - Os Bridgertons, volume I
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro - 288 páginas
Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Título: "O Visconde que me amava" - Os Bridgertons, volume II
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro - 288 páginas
A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.
Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.
Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.
Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
Beleza. Apresentações feitas e vamos ao que interessa. Encontrei esses ebooks no meu kindle e estava relutando em lê-los. Confesso que a capa estava afastando qualquer entusiasmo meu nesse sentido ("não julgue um livro pela cara", já dizia o grande filósofo). Mas ok, com a perspectiva de um fim de semana sem internet e sem condições de escrever, resolvi abrir o Kindle e procurar algo promissor. Mesmo atochado de ebooks, decidi agir como uma mulher quase sempre age em frente a um guarda-roupas abarrotado: "não tenho nada o que vestir / ler!"
Após muito fuçar, encontrei "O Duque e Eu" e resolvi arriscar. E putz, por que eu não fiz isso antes? Eu praticamente DEVOREI o livro. É um romancezinho de época com personagens impagáveis, linguagem fácil e leitura leve, ágil e engraçada (e um pouquinho de sexo também, mas nada muito grave. Nada que uma Nora Roberts não faria.). Excelente de ler, em todos os sentidos! O mesmo aconteceu quando li "O Visconde que me amava". Já estou encantada com a Família Bridgertons e seus personagens!
O sucesso dos livros atualmente já é tanto que muita gente vem comparando Julia Quinn a Jane Austen. Isso eu já acho exagero, embora a época e alguns dos personagens que elas descrevem em suas histórias seja semelhante o bastante para que haja a tentação de ir pelo caminho mais simples.
Na prática, Jane Austen sempre será Jane Austen, porque fazer o que ela fazia, naquela época e daquele jeito, elimina qualquer chance de comparação. aliás, Muito do que julgam semelhante entre Austen e Quinn vem da forma irônica de descrever alguns de personagens, mas convenhamos: é muito fácil ser irônico atualmente. Qualquer um consegue. No caso de Jane Austen, fazer isso na época em que fez e ainda obter sucesso, faz com que ela esteja longe de qualquer comparação nesse sentido. Mas isso não elimina o brilho dos livros da Julia Quinn. São ótimos!
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